domingo, 8 de novembro de 2009

Discursos no encerramento da Força Nacional


DEFENSORA PAULA REGINA FONTE BOA PINTO, REPRESENTANTE DO GAEP: “Boa-noite! Quero cumprimentar o Defensor Público Geral e a todos os presentes e quebrar o protocolo de uma vez para agradecer mesmo empenho de vocês e dizer que esse trabalho foi muito bacana pela troca de muita experiência. Um trabalho que fortaleceu a todos nós, enquanto profissionais, Defensores Públicos que somos. Fizemos muitos amigos e tomara que a gente continue com essa interlocução mantida aqui, independente de ficarmos juntos. É preciso que a gente mantenha um cadastro para continuarmos a manter contato. Isso é super importante. Quero ser breve e agradecer o carinho de vocês. Foi muito legal trabalhar com todos vocês mesmo. Todos muito gentis, compreendendo muito o que estava realmente acontecendo. Foi muito legal! Muito obrigada.”

DEFENSOR EDUARDO CAVALLIERI, REPRESENTANTE DA ADEP-MG: “Boa-noite! Gostaria de cumprimentar a todos os presentes na pessoa do Dr. Belmar, Defensor Público Geral de Minas Gerais. É uma satisfação muito grande poder constar com os colegas de vários Estados do Brasil que vieram nos auxiliar numa tarefa assim tão árdua. Foi uma grande demonstração de solidariedade. Nós, Defensores Públicos, esperamos que a Defensoria Pública se fortaleça mais, não só para que possamos atender nossos assistidos, mas também possamos contribuir de alguma forma toda essa solidariedade que nos tem sido oferecida. Gostaria de parabenizar a iniciativa do CONDEGE, da Defensoria Pública de Minas Gerais, da Associação Nacional dos Defensores Públicos também, do Ministério da Justiça e agradecer também a colaboração do SESC e dizer que a Associação apoiou a iniciativa. E dado o adiantado da hora, devo encerrar. Muito obrigado.”

COORDENADOR GERAL DA FORÇA NACIONAL, SUBDEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO RIO DE JANEIRO, LÍBERO ATHENIENSE: “Dr. Belmar, Defensor Público-Geral de Minas Gerais, gostaria de cumprimentar todos os colegas que participam da atuação, na pessoa da Dra. Marina, e do Dr. Américo, voluntário, Defensor Público de Classe Especial, esse voluntário desde que marcou a Força Nacional. Também vou ser breve porque o pessoal está muito cansado, muito desgastado, mas não tem ninguém desanimado. Todos nós saímos muito animados desse empreendimento, que foi uma missão histórica. Eu volto a minha palavra na cerimônia de abertura, neste mesmo local, quando eu fiz uma citação musical e cada um de nós saberia, naquele momento a dor e endereço de ser o que é o trabalho na Execução Penal, e hoje a gente sabe um pouquinho mais da dor e também da alegria.

Lá, no Rio de Janeiro, a gente tem uma máxima que vigora na Defensoria Pública, que diz o seguinte: A Holanda está para os holandeses assim como a Defensoria está para os Defensores. Isto pode parecer uma coisa boba, se não fosse da lavra de um Defensor filósofo como Humberto de Moraes. A Holanda é um dos países baixos da Europa, que conquistou e permaneceu com seu território incólume à custa do trabalho de seu povo. Com represamento, com rios, com construções e esse território, para o povo holandês, é a sua história. E assim é a Defensoria Pública: nosso território, nossa história foi feita com o suor, muito suor, com sangue, e com as lágrimas de cada um de nós, nesse tempo e nessa condição histórica. Mas, tem mais efeito nessas citações musicais, parafraseando o poeta, cada Defensor tem de ir aonde o povo está. E nada mais é a cara da gente do que ir às unidades prisionais porque é lá que o povo está confinado e esquecido e, de certa forma, com determinados pensamentos que vigoram hoje com relação ao recrudescimento da política criminal e à progressão avulsa e só tem na Defensoria Pública a última, a única instância talvez de modo a informar. Isso a gente demonstrou aqui, com a consolidação da Força Nacional. Nós devemos ter consciência do que representamos neste exato momento. Os Defensores Públicos, com a primeira atuação da Força Nacional, estão fazendo história. A gente tem de agradecer e eu agradeço na presença do Dr. Rodrigo e da Dra. Carmem, os coordenadores executivos da Força Nacional. E vocês fiquem certos que a semente aqui plantada vai ser uma frondosa árvore no futuro. Muito obrigado a todos.

DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DE MINAS GERAIS, BELMAR AZZE RAMOS: “Vou ser breve também, em razão não só ao adiantado da hora, mas também pelo visível cansaço estampado nos rostos de todos vocês. Reza o protocolo que eventos deste quilate, nós temos que pronunciar umas palavras-chave de agradecimentos a todos vocês por tudo o que fizeram pela Defensoria de Minas, pelos assistidos de Minas - que estão lá encarcerados, como disse o Dr. Líbero -, por toda essa dedicação, por essa entrega mesmo, afastados do convívio familiar, de seus lares, de suas cidades, de seus Estados, estarem aqui contribuindo cada um para a construção de uma nova Defensoria no Estado de Minas Gerais. Para mim, como reconhecimento do trabalho, o que ele representa para a construção desta nova Instituição, desta esta nova identidade institucional da Defensoria, não só de Minas mas, em razão dos acontecimentos recentes, da operação na nossa região, da Defensoria como toda Defensoria do Brasil. Poderíamos falar da dedicação de cada um, do sofrimento de cada um, que nós sabemos que isso existe. Para algum, é mais um dia de martírio, para nós é menos um dia de atuação, de revisão, de peticionamento. Nós tínhamos a preocupação de passar a régua, limpar a área naquela VEC, pelo menos, esse era o compromisso que nós tínhamos assumido, de manifestar em todos os autos que foram enviados para a Defensoria. E nós saímos daqui de cabeça erguida. Nós concluímos, nós cumprimos a nossa missão.

Eu queria falar um pouquinho de cada um de vocês, eu queria ter tido a oportunidade de conhecer, de conversar com cada um, mas o tempo era praticamente absorvido naquela análise de processos. Mesmo assim, houve um tempo, uma oportunidade para conversarmos um pouquinho. Poderia falar das lembranças que estamos entregando agora para vocês, para vocês levarem para suas cidades, seus Estados. É um pouquinho de Minas que, não obstante todas essas dificuldades que vocês encontraram, é um Estado grande de coração, que os acolheu de uma forma muito fraternal e carinhosa. A forma carinhosa com que muitos de vocês procuraram aquele material de divulgação de todo acontecimento da Força Nacional, não só da chegada de vocês, mas daqueles momentos que a antecederam, e poucos sabem como foram momentos tormentosos, dolorosos. Mas, aquelas notícias, aquelas fotos são manifestações que vocês vão levar. Essas lembranças, lembranças bonitas de tudo o que vocês construíram nestes dias que estiveram aqui. Nós nunca vamos esquecer a participação e a presença de cada um de vocês aqui no Estado de Minas Gerais. Muito obrigado a todos, sinceramente.

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