
DEFENSORA PAULA REGINA FONTE BOA PINTO, REPRESENTANTE DO GAEP: “Boa-noite! Quero cumprimentar o Defensor Público Geral e a todos os presentes e quebrar o protocolo de uma vez para agradecer mesmo empenho de vocês e dizer que esse trabalho foi muito bacana pela troca de muita experiência. Um trabalho que fortaleceu a todos nós, enquanto profissionais, Defensores Públicos que somos. Fizemos muitos amigos e tomara que a gente continue com essa interlocução mantida aqui, independente de ficarmos juntos. É preciso que a gente mantenha um cadastro para continuarmos a manter contato. Isso é super importante. Quero ser breve e agradecer o carinho de vocês. Foi muito legal trabalhar com todos vocês mesmo. Todos muito gentis, compreendendo muito o que estava realmente acontecendo. Foi muito legal! Muito obrigada.”


Lá, no Rio de Janeiro, a gente tem uma máxima que vigora na Defensoria Pública, que diz o seguinte: A Holanda está para os holandeses assim como a Defensoria está para os Defensores. Isto pode parecer uma coisa boba, se não fosse da lavra de um Defensor filósofo como Humberto de Moraes. A Holanda é um dos países baixos da Europa, que conquistou e permaneceu com seu território incólume à custa do trabalho de seu povo. Com represamento, com rios, com construções e esse território, para o povo holandês, é a sua história. E assim é a Defensoria Pública: nosso território, nossa história foi feita com o suor, muito suor, com sangue, e com as lágrimas de cada um de nós, nesse tempo e nessa condição histórica. Mas, tem mais efeito nessas citações musicais, parafraseando o poeta, cada Defensor tem de ir aonde o povo está. E nada mais é a cara da gente do que ir às unidades prisionais porque é lá que o povo está confinado e esquecido e, de certa forma, com determinados pensamentos que vigoram hoje com relação ao recrudescimento da política criminal e à progressão avulsa e só tem na Defensoria Pública a última, a única instância talvez de modo a informar. Isso a gente demonstrou aqui, com a consolidação da Força Nacional. Nós devemos ter consciência do que representamos neste exato momento. Os Defensores Públicos, com a primeira atuação da Força Nacional, estão fazendo história. A gente tem de agradecer e eu agradeço na presença do Dr. Rodrigo e da Dra. Carmem, os coordenadores executivos da Força Nacional. E vocês fiquem certos que a semente aqui plantada vai ser uma frondosa árvore no futuro. Muito obrigado a todos.

Eu queria falar um pouquinho de cada um de vocês, eu queria ter tido a oportunidade de conhecer, de conversar com cada um, mas o tempo era praticamente absorvido naquela análise de processos. Mesmo assim, houve um tempo, uma oportunidade para conversarmos um pouquinho. Poderia falar das lembranças que estamos entregando agora para vocês, para vocês levarem para suas cidades, seus Estados. É um pouquinho de Minas que, não obstante todas essas dificuldades que vocês encontraram, é um Estado grande de coração, que os acolheu de uma forma muito fraternal e carinhosa. A forma carinhosa com que muitos de vocês procuraram aquele material de divulgação de todo acontecimento da Força Nacional, não só da chegada de vocês, mas daqueles momentos que a antecederam, e poucos sabem como foram momentos tormentosos, dolorosos. Mas, aquelas notícias, aquelas fotos são manifestações que vocês vão levar. Essas lembranças, lembranças bonitas de tudo o que vocês construíram nestes dias que estiveram aqui. Nós nunca vamos esquecer a participação e a presença de cada um de vocês aqui no Estado de Minas Gerais. Muito obrigado a todos, sinceramente.
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